quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Caverna do Século XX

A Caverna do Século XX


“O mito da caverna, também chamada de Alegoria da caverna,foi escrita pelo filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.” Wikipédia

“Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.” A Republica - Platão

Será que ainda estamos na caverna? E os que saíram, vieram nos trazer a luz da realidade?

“Televisão (do grego tele - distante e do latim visione - visão) é um sistema eletrônico de reprodução de imagens e som de forma instantânea. Funciona a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua reconversão em um aparelho — o televisor” Wikipédia

A propósito não era esse o “sistema cavernoso” referido pelo nosso filósofo quando citava os homens acorrentados com os olhos voltados apenas para a parede onde passavam os reflexos e ecos da verdadeira realidade?

Nossas casas, muitas vezes metaforizadas assim, não passam de cavernas onde nos recolhemos, e onde por detrás das nossas próprias grades nos fazemos prisioneiros.

Complementando o texto da música do Rappa, o esboço da nossa morada como uma caverna nos expõe novamente a perspectiva dos filósofos, nos colocando, às vezes, como os que ainda não filosofaram.

Afinal que é a nossa realidade senão a projeção das imagens que se passam nos tubos de imagens e telas de lcd/plasma em nosso cotidiano, que, quando nos entregamos, não passa do nosso lar e nosso trabalho.

Exemplo disso o mercado eletrônico avança cada vez mais nessa perspectiva, de que, infelizmente, TV virou entretenimento, substituindo parques, praias, caminhadas, museus, livrarias, cafés e tantos outros.

Até mesmo os idealizados por filmes americanos já não contemplam mais árvores nos bosques e um banco para sentar e conversar com o Forrest, mas cada vez mais num outro tipo de conversa que apesar de parecer falsa pode ser realidade, a tecnológica.

O quanto estamos, nós, afastados da utópica realidade dos nossos caros filósofos que nos legaram um imenso e vasto conteúdo libertador de errôneos conceitos. Já chegaram estes ao poder para que a humanidade se torne mais justa ou o utópico filosófico passou a ser loucura?

Poderia abordar diversas questões aqui, como a desigualdade social, desenvolvimento tecnológico desenfreado, disputas por liderança, redes sociais, a falta de sociabilidade nos jovens, o alcoolismo, e tantos outros desequilibrados prismas televisivos.

O meu foco, porém, será o da realidade platônica que não conseguimos enxergar, um prisma que talvez consiga abranger todo esse complexo de dualidades, um prisma que já quase não se vê falar, pelo menos na caverna televisiva. O do conhecimento. Será que ainda cedemos a conceitos supersticiosos, dogmáticos, sectários ou preconceituosos? Ainda estamos nós na idade das trevas onde o conhecimento cede espaço ao religioso e mundo do certo ou errado?

Mesmo com nossas formações acadêmicas e principalmente depois ingressarmos no mercado de trabalho quantos de nós não entramos no mundo da caverna onde ainda não reinam a interdisciplinaridade e o convívio fraterno e amoroso entres os homens, estes agora ditos universitários.

Será que os formados ainda publicam artigos, escrevem resenhas, fazem polêmicas, estudam especializações, compartilham e produzem conhecimento ou nos limitamos a pensar no mercado de trabalho para voltar para casa com suficiente para comprar uma boa tela de caverna?

Onde estão os homens que saíram desta ilusão de valores comerciais? Não voltaram ou estamos ouvindo apenas os ecos lá de fora da caverna, onde ainda se sonha com liberdade, igualdade e fraternidade?

Felizmente, ainda existem outros meios midiáticos como jornais, revistas, blogs informativos, e outros que não nos deixam acreditar que o que a Globo, Record, Bandeirantes e outras emissoras nos dizem ser o mundo real com seus “realities” de todos os tipos. Não somos apenas personagens de uma trama novelistica ou cinematografica, mas seres pensantes, capazes de reflexão e interação social, desde que exercitemos isso.

O Brasil recebe em breve um prêmio nobel da paz, e quanto isso foi significante em nossas vidas?

Davi Pires Santos

Prof. de Educaçao Física

sexta-feira, 5 de março de 2010

A violência é um caso de polícia?

É imprescindível perceber o aumento da violência nas grandes cidades e regiões rurais. A mesma não é um caso de policia, mas, acaba-se tornando um após extrapolar os limites legais vigentes em nosso país.


Ao passar das décadas inúmeros acontecimentos tem sido veiculados nos órgão de imprensa, onde é perceptível o crescimento da violência em nossa nação. Diversos são os fatores que contribuem para a elevação dos números da violência como, falta de empregos, educação, saneamento básico e oportunidades, contribuem para corroborar essas estatísticas, tornando-se assim em primeiro plano a violência como uma questão social.

A lei em nosso país não proíbe nenhum individuo de praticar atos contrários a suas normas, mas, diz o que acontecerá se alguém os praticar. Nesse contexto, a polícia de modo geral trabalha para conter os excessos praticados pela minoria da sociedade não contemplada pelas questões sociais e que investem na carreira do crime com uma solução para o referido problema.

De acordo com essas perspectivas, a violência tem que ser contida com maiores investimentos em educação, saúde, emprego, saneamento básico e políticas públicas eficientes, que conduzam os cidadão para uma sociedade mais justa e igualitária. Destarte, evitaremos que as questões sociais extrapolem para casos concretos de polícia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dave's life: Leituras básicas

Dave's life: Leituras básicas

Novamente um post sobre educação física, com um trecho e comentários sobre, do livro do professor Medina, agora disponivel na internet.

Agora algo a mais uma revista ou livro tambem disponivel na internet corroborando a postagem acima com texto no minimo intrigantes e fantasticos.

O homem-máquina: a ciência manipula o corpo Por Adauto Novaes

Que não se deixe de ler Adeus ao Corpo e os que ainda venho a ler, O corpo enclausurado e outros tantos achados...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dave life's: Conteúdo Adulto?

http://arquivodave.blogspot.com/2010/02/conteudo-adulto.html#links

Pois, não é o que você está pensando não, dá uma lida lá no Post do Dave life's: Conteúdo Adulto?
Penso que da criança, nasce o adolescente, da junção o adulto e quem responde parcialmente pelo direcionamento destes nosos adultos somos nós professores...

As reflexões para nossa área a partir desse texto são muitas...

domingo, 25 de outubro de 2009

Livros em Educação Física


Ainda que não seja o intuito deste blog é interessante termos em mãos titulos que são construtores de uma consciência da educação física e da educação em geral.

Estaremos abrindo uma seção deste blog para direcionar arquivos encontrado na internet, como livros, dvd e outros ligados a nossa área.


Começando com o corpo humano em si, encontramos na internet atlas do corpo humano em livro e video que podem ajudar a mantermos nosss conhecimentos atualizados. Segm os atalhos para download onde foram encontrados.
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